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Parabéns ao Sr. Padre João Paulo

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 03.07.18

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Vilar de Ferreiros este ano saiu-se da casca e com esmero festejou o seu padroeiro, São Pedro. Há muito que já não era assim honrado com tanto brilho como este ano aconteceu, e que com muito agrado destaco aqui.

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Foram três dias de festa, que começou na Sexta-feira, dia 29, com Missa, às 21h00,  e procissão de velas. Já no sábado, dia 30, às 08h00 uma banda de Zés P’reiras andou a percorrer os lugares da freguesia, convidando todos a partilhar da festa. Pois que às 22h00 o conjunto “Tiago Maroto” ia actuar, e as 24h00 havia o fogo de artificio para encerrar a jornada.

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 O  Domingo, dia 01 de Julho, ficou todo reservado para consagrar ao Padroeiro, com Missa solene às 11h15 seguida de procissão presidida pelo pároco, Sr. Padre João Paulo Castanheira, acompanhada pela Fanfarra de Antime (Fafe). E as 15h30 tarde recreativa animada com o Rancho Folclórico e Juvenil de Vilar de Ferreiros. A festa encerrou com a atuação do Conjunto “ CORDOSOM” que teve inicio às 22h00. Parabéns ao Sr. Padre João Paulo.

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publicado às 10:04


Aproveitemos para o fazer este ano

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 20.08.17

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A Peregrinação de 2017, em honra e louvor de Nossa Senhora da Graça, vai como de costume realizar-se no 1º domingo de Setembro, que este ano calha no dia 3. Preside , como é tradiçao, o bispo diocesano D. Amândio Tomás. Do programa deste ano destacamos: ás 08h00 - Confissões; ás 10h30 - inicio da Procissão no Largo de Santiago com recitação do terço; ás 11h00 - Missa Solene; ás 12h00 - Procissão de despedida a Nossa Senhora.

Situado no cimo do Monte Farinha - Vilar de Ferreiros, Mondim de Basto - este santuário mariano é dos mais famosos de Trás-os- Montes e do norte de Portugal também. A localização é do mais belo que existe e a região convida à  admiração, tanto como á contemplação. Aproveitemos para o fazer este ano, no dia 3 Setembro, domingo.

 

 

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publicado às 20:40


Para visitar as Fisgas

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 19.02.17

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 Ser reconhecido é uma virtude a promover e alimentar, pois nos foi concedida para pôr em pratica. E neste blog com o titulo Vilar de Ferreiros é como que obrigatório fazer referência a um amigo que nos deixou vitima de doença que não perdoa.

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 Foi o José Vargas, um excelente profissional de artes gráficas que, no ano 2000, graciosamente fez a maquetização, montagem e fotografia da monografia “Vilar de Ferreiros – na história, no espaço e na etnografia”. Presente no meu sentir, lá me fui despedir do amigo que, no dia 16 de Fevereiro, em São Pedro de Caneças (Odivelas) entregou o corpo à terra e, um dia antes, a alma ao Criador.

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  Mais velho, passei à aposentação, e lá deixei os mais novos na labuta até que chegasse a vez deles. E se por natureza não tenho o habito de voltar ao local que já repisei, no caso da ESSM tive na amizade do Zé Vargas um íman a manter-me sempre ligado a esse meu ex-local de trabalho, onde criei e convivi com inúmeros amigos, militares e civis. Em post de 22 de Junho de 2012 divulguei este meu arrazoado:“Ontem foi um dia em cheio. Com aniversário em casa, mesmo assim fui almoçar com um grupo de amigos à ESSM, deixando para outra hora a festa familiar. Tenho uma santa mulher que não sendo transmontana, cultiva a mesma generosidade – e a paciência ! - das que são de lá. Um telefonema que recebi de um amigo apanhou-me ontem de surpresa, a convidar para um almoço, e eu, sem reflectir, imediatamente disse que sim. Quando me lembrei dos anos que tinha em casa é que dei pela precipitação. Mas aprendi, de São Josemaria Escriva, que palavra dada não deve voltar atrás. Tudo correu bem! A pena que tive foi não poder dar o meu abraço a todos os meus ex-companheiros de trabalho com quem convivi muitos anos. Mas como bons companheiros que foram e são, estou desculpado. Fica o almoço-convívio com o Major Godinho, o Zé Vargas, o Dário e o Jorge que nunca esquecem o velho companheiro das tesouras, da magia, e das letras. Pena também foi não tirar uma foto para registo do convívio. Fica para uma próxima ocasião”. Curiosamente já nenhum destes quatro amigos trabalha ali. O Zé, deixou-nos agora; o ten-coronel Godinho, passou à reserva; o Jorge Silva, como eu, foi também aposentado, e o Dário, transferido para outra unidade. Já poucos, da velha guarda, são hoje aqueles que foram os primeiros a dar vida à Escola Superior de Enfermagem Militar.

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Os amigos não se compram, fazem-se ou ganham-se com a amizade sincera e o respeito pela liberdade individual de cada um. O Zé Vargas era um desses amigos com quem sempre me dei bem. E para lhe proporcionar um passeio ao concelho de Mondim de Basto tive de o convencer que era um favor que me fazia se me acompanhasse, porque precisava de lá ir nesse fim de semana e tinha o meu carro avariado. Lá fomos e ficamos hospedados na Pensão do Sr. Carvalho. Ao outro dia fomos visitar o saudoso Padre Guedes. Almoçamos na Residência Paroquial de Vilar de Ferreiros e de tarde demos um passeio pelos diversos lugares da freguesia, subindo à Senhora da Graça e pelas Covas até São José do Fojo, para visitar as Fisgas.

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publicado às 12:06


Fica a saudade, a boa fama e a obra que deixou.

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 19.12.16

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 N. 15/01/1919 – F. 02/12/2016

Em 15 de Janeiro de 2007 escrevi eu neste blog : “ Fez há pouco mais de 2 horas, 88 anos que nasceu, no lugar da Misericórdia, freguesia de Ermelo, o mais notável mondinense de sempre e que Vila Real acolhe como dilecto filho adoptivo, desde 1931: Monsenhor Ângelo do Carmo Minhava “. Foi ordenado sacerdote a 19/12/1942, 23 anos depois do seu nascimento, a 15 de Janeiro de 1919. Os seus dotes artísticos e culturais fora do comum cedo se revelaram e despertaram o apreço e admiração do saudoso Bispo D. António Valente da Fonseca que o convidou para leccionar no Seminário: Latim, Literatura, Francês e Musica. Como musicólogo de nomeada dirigiu o Orfeão do Seminário, do Liceu, da Escola Técnica e do Instituto Politécnico de Vila Real. Notável poliglota os seus artigos de Critica Literária e Musical ficam dispersos por diversas revistas e jornais, o mesmo acontecendo em relação a trabalhos sobre Linguística e Filosofia. Na condição de autodidacta, tornou-se estudioso da Língua Alemã e Russa, tendo feito a tradução de algumas obras. Também como escritor destaco a “Cabrilada” que mereceu de Teixeira de Pascoais rasgado louvor.Musicou letras de muitos poetas e poetisas de todo o País, incluindo Madeira e Açores. Autor da Música de várias Marchas, recordo a de Vila Real, a de Mondim de Basto, a de Montalegre, a de Mesão Frio, a de Cerva e a de Santa Marta de Penaguião.

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Deste saudoso amigo que tive a honra de merecer dele um comentário na Voz de Trás os Montes, ao meu livro: ” Vilar de Ferreiros- Na história, No espaço e na etnografia”, resta-me honrar a sua memória e por intercessão de Nossa Senhora da Graça pedir a Deus que lhe dê o merecido lugar no céu. Com o seu desaparecimento ficou Portugal e os transmontanos mais empobrecidos. Fica a saudade, a boa fama e a obra que deixou.

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publicado às 17:59


Homenagem ao Padre Manuel Guedes

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 07.09.16

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Sempre em crescente, decorreu no ultimo domingo, o 1º de Setembro, a Grande Peregrinação a Nossa Senhora da Graça, no alto do Monte Farinha, freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto. Por norma tem sempre presidido o bispo diocesano, e D. Amândio Tomás respeita e mantém a tradição que o seu antecessor D. Joaquim Gonçalves levou muito a sério. Bem merecia ali, como agora o saudoso Padre Guedes, uma lápida a recordar também a dedicação e empenho na valorização deste que é o mais importante santuário mariano de Trás-os- Montes. Mas é da homenagem prestada ao Padre Manuel Joaquim Correia Guedes, "o padre da Senhora da Graça" que quero fazer menção, pois trata-se de uma atitude digna de louvou e que muito honra quem teve tal iniciativa. São gestos destes que cativam a comunidade e fazem falta numa sociedade que parece indiferente ao labor dos muitos que sem se servirem serve os seus concidadãos. Soube deste evento pelo facebook em noticia muito simples e despretensiosa, mas que me mereceu profundo respeito, dada deste modo:
Homenagem ao Padre Manuel Guedes

Ontem, antes da cerimónia religiosa, a câmara municipal homenageou, através da colocação de uma placa no Santuário, o Pe Manuel Guedes, falecido no início deste ano. Um gesto de reconhecimento e gratidão pelo trabalho e dedicação deste pároco, muito estimado pelas pessoas, que ao longo de 50 anos, serviu o concelho e o Santuário da Senhora da Graça. Um momento gratificante que ficará na minha memória”. – Quando se diz a Câmara Municipal, claro que é na pessoa do seu presidente que assenta a base da iniciativa, e por isso eu louvo e partilho do espírito meritório que presidiu a esta iniciativa. Bem haja Prof. Humberto Cerqueira e seus colaboradores. Também a Junta da Freguesia de Vilar de Ferreiros devia seguir o exemplo.

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publicado às 20:47


A Grande Peregrinação de Setembro

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 14.08.16

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Vem aí mais uma das grandes festividades que levam ao cimo do Monte Farinha centenas de devotos de Nossa Senhora da Graça e do Santinho, São Tiago. É a mais importante peregrinação mariana da Região de Basto, e creio de todo o norte de Portugal. Ali acorrem, no 1º Domingo de Setembro, centenas de peregrinos vindos de todos os cantos do país e até do estrangeiro, sobretudo imigrantes. Como é tradição preside o bispo diocesano, nesta ocasião o insigne transmontano D. Amândio Tomás, e o programa deste ano será preenchido assim: Às 08h00- Confissões; ás 10h00-inicio da procissão com recitação do Terço; ás 11h00- Missa Solene, presidida por D. Amândio, bispo titular de Vila Real; às 12h00-procissão de despedida com regresso da imagem ao Santuário e o adeus a Nossa Senhora. A ordem como de costume está confiada à GNR de Mondim de Basto.

 

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publicado às 17:21


DA ROMARIA DE S. TIAGO À VOLTA

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 19.07.16

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Vamos ter festa grande no Monte Farinha, a chamada Romaria ao "Santinho" é ali, no cimo do mais sedutor miradouro do Norte de Portugal. Ocorre no respectivo dia, 25 de Julho, e chama aquele famoso miradouro milhares de devotos de Nossa Senhora da Graça e de S. Tiago que partilha do mesmo santuário. Do programa desse dia, dia dos Romeiros, destacamos a alvorada, às 07h00; depois, às 08h00, inicio das Confissões; às 09 e ás 09h30 folclore; para às 10h15, no Lg. de São Tiago ter inicio a procissão, com recitação do terço, em Ano da Misericórdia. Preside o pároco da freguesia, padre João Paulo. Já no ultimo domingo do mês, dia 31, volta o Monte Farinha a ser noticia, agora graças à Volta a Portugal em Bicicleta, que não considero seja, dado ser feita aos saltinhos, de terra para terra. Era melhor chamar-lhe de Volta aos retalhos....Mas deixo aqui um convite aos meus leitores: se querem conhecer a terra onde nasci, e tenho muito orgulho nisso, aproveitem o ultimo domingo deste mês Julho. Fiquem por lá desde o São Tiago até então, e visitem as Fisgas, tomem banho, no Tâmega, e em Vilar de Ferreiros, além do Santuário de NS da Graça, têm na sede da freguesia a igreja paroquial, no adro o brasonado cruzeiro e a dois passos a capela de São Sebastião, com miradouro sobre a Ribeira Velha. Da volta li e transcrevo: "A etapa da Srª da Graça é sempre um dia especial e, desta vez, coincide com o domingo do último dia de julho. Bragança dará a partida desta4ª etapa que vai levar a 78ª Volta a Portugal Santander Totta até à sempre aguardada subida ao alto da Srª da Graça, em Mondim de Basto. Serão percorridos quase 192 KM com muita e difícil montanha sobretudo na segunda metade da tirada".

 

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publicado às 16:32


Deixou rasto e odor de santo homem

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 04.07.16

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Se fosse vivo, o Sr. Padre Manuel Correia Guedes, o "gigante com coração de pomba", fazia hoje. 2ª-feira, 84 anos, nasceu 04/07/1932, em Torgueda (Vila Real) e faleceu, este ano, em Vilar de Ferreiros (Mondim de Basto) no dia 03 de Janeiro.
Foi durante meio século abade desta paróquia de São Pedro e deixou obra notável sobretudo no Santuário de Nossa Senhora da Graça (Monte Farinha), que serviu na qualidade de pároco de Vilar de Ferreiros e devoto apaixonado de Nossa Senhora. Pela obra que foi desenvolvendo aos longo dos anos e sempre em crescente, mereceu dos muitos peregrinos e romeiros o cognome de “O Padre da Senhora da Graça”. Homem bom e generoso que morreu ao serviço da Igreja e das almas, sempre, na condição de sacerdote, no concelho de Mondim. Deixou rasto e odor de santo homem. Morreu a rezar o terço.

 

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publicado às 10:39


0ssos de um insigne vila-condense

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 07.02.16

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Há quatro anos, em 2012, a propósito deste saudoso e ilustre amigo, escrevi: "Faz amanhã um ano, 8 de Fevereiro, que faleceu em Lisboa, onde residia, o Dr. Primo Casal Pelayo, que foi professor, director e proprietário do Externato Latino Coelho, na freguesia de Santa Maria de Belém. Natural de Fajozes, Vila do Conde, foi no colégio de São José, da família Pelayo, que iniciou a sua notável carreira de formador e educador de várias gerações que ainda hoje recordam com saudade o Colégio dos Pelayos, da rainha do Ave". Em Lisboa muitos foram, e são, também, os que ficaram gratos ao Dr. Primo Pelayo e ao colégio de que foi dono, gestor e professor exímio, na rua da Junqueira.

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Sempre que posso costumo visitar a campa onde, no cemitério de Benfica, repousam os seus restos mortais; mormente na data do falecimento. Este ano faz cinco anos que deixou o mundo dos vivos; as autarquias que até com os mortos fazem dinheiro, não sei o que a de Lisboa vai fazer da sua ossada. Que ao menos avise os familiares ou a Junta de Freguesia de Fajozes, antes de atirar com ela para a bala comum. São ossos de um insigne vila-condense, e autor da Ermida do Monte Farinha, a quem também muito deve Mondim de Basto.

 

 

 

 

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publicado às 17:30


Sobre falsos alicerces.

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 11.07.15
 

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Na recente visita que fiz a Ávila, para em peregrinação partilhar das celebrações do V Centenário do Nascimento de Santa Teresa de Jesus (1515-2015), além do sentimento que animou a minha deslocação em ano jubilar, acresce a satisfação de saber que à biografia de Santa Teresa, também Nossa Senhora da Graça lhe anda associada. A morte de sua mãe quando ela tinha apenas 14 anos causou-lhe uma profunda tristeza, o que levou o pai a interna-la num colégio de freiras agostinhas em Ávila, o Convento de Nossa Senhora da Graça. Conta ela: “Quando me dei conta da perda que sofrera, comecei a entristecer-me. Então, dirigi-me a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei com muitas lágrimas que me tomasse como sua filha". “1531 - Teresa entra como aluna interna na convento de Nossa Senhora da Graça”. Esteve ali só cerca de ano e meio. Faltava-me fazer alusão a este pormenor que não fiz, de ter ido descobrir a Ávila que também Santa Teresa de Jesus foi devota do culto graciano.

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Passava a oportunidade, se entretanto não deparasse com um arrolamento creio que da responsabilidade da Junta de Freguesia de São Cristóvão de Mondim de Basto, onde nesse apanhado faz um esboço histórico muito interessante sob titulo “Monte Farinha ou de Nossa Senhora da Graça” que peca pela pouca profundeza com que analisa e expõe matéria de interesse histórico e cultural, como é o caso de “nas Inquirições de 1220 já constar citadas duas capelinhas no Farinha”, uma no cimo, a São Veríssimo”, e outra nas proximidades da Fonte da Costa, a Santo Apolinário. Que grande trapalhada! Santo Apolinário se teve a sua capelinha foi nas proximidades da Pedra Alta, onde perto ainda hoje existe essa tradição e a Fonte de Santo Apolinário.

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Também não é correcto designar a Pedra Alta por menhir, que não é, quando muito pode, isso sim, incluir-se no rol do “culto das pedras”, como aventou D. Domingos Pinho Brandão. O mesmo em relação à lenda do “Corujeiro” que não anda associada à Pedra Alta mas a um dos cerros vizinhos da Pedra que Fala. E no que se refere às alegorias consagradas aos devotos de Nossa Senhora da Graça e de São Tiago, recordo aquela quadra popular que no inicio da década de 60 pôs Vilar de Ferreiros e Mondim, em verdadeiro pé de guerra: “ Fui à Senhora da Graça/Fui encontra-La a chorar/Eram os ladrões de Mondim/ Que nos a queriam roubar”, claro que este roubar não tem o sentido que os dicionários lhe dão. É bom recordar o passado e assim fazer história, história aqui realçada e que encerro com uma quadra recolhida do texto em apreço, que canta: “Nossa Senhora da Graça/Milagroso São Tiago/Subi o monte e rezei/O que prometi está pago”. Não à promoção das terras sobre falsos alicerces.

 
 

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publicado às 14:49


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