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Desfile de Bandas

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 03.12.13

  

          Por calhar ao domingo, este ano, o 1º de Dezembro ainda foi festejado com pompa e circunstância, desta vez; e quem,  na tarde desse dia, desceu à baixa alfacinha pôde deliciar-se com um animado espectáculo musical e etnográfico que não é frequente ver. Mais de 20 agrupamentos e mais de 1000 músicos distribuídos pelas diversas filarmónicas e bandas em presença, desceram a Avenida da Liberdade, desde o monumento aos Mortos da Grande Guerra, até à Praça dos Restauradores. Desfile, que se integrou nas comemorações do 1º de Dezembro do Município de Lisboa, levadas a cabo pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal e Movimento 1º de Dezembro.

         O desfile teve início ás 14:30h, decendo em direção ao obelisco que comemora as vitórias portuguesas da campanha militar da Restauração, que durou até 1668. A marcha dos músicos abriu com os Tocá Rufar, seguindo-se o grupo de cantares Os Cigarras, de Beja, e o grupo de Bombos de Atei, de Mondim de Basto.

          Desceram em primeiro, as bandas da Sociedade Recreativa e Musical 12 de Abril de Travassô, a do Centro Paroquial de S. Martinho de Gandra e a Banda Musical Cabeceirense.

Do desfile fizeram parte, entre outras, as filarmónicas Idanhense, Portimonense, Senhor dos Aflitos de Soutocico do Crato, Ançanense e a Lobelhense, assim como as bandas da União Alcaçovense, da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, e a da Torre do Ervededo.

  

         Fez-se notar a presença de figuras públicas, como: presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e José Ribeiro e Castro, em representação da presidente da Assembleia da República, tendo o general Rocha Vieira estado presente em representação do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

           Muito publico que para além de assistir ao espectáculo, também se quis associar à histórica data que assinala a Restauração de Portugal. Data que mereceu este patriótico desabafo do presidente da Assembleia-Geral da Sociedade Histórica da Independência de Portugal ao afirmar que "um Estado que não comemora o 1 de Dezembro como o seu principal feriado é um Estado bastardo, sem valores ou dignidade". O general José Batista Pereira falava na cerimónia oficial de homenagem aos heróis da Restauração, em representação do presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Alarcão Troni. E adiantou:"o 01 de Dezembro é o verdadeiro feriado da Portugalidade e que, se há feriados que deviam ser imutáveis, eles são o 10 de Junho e o 01 de Dezembro". Dirigia-se aos portugueses de alma e coração, não à relé.

 

           A ingratidão, a ignorância histórica e a carência de valores cívicos e morais implantaram-se neste país que a nobreza tornou famoso. Mas nestes momentos as raízes e valores vêm ao de cima. 

          Orgulho meu foi ver gente  do meu concelho e da região de Basto participar activamente na histórica data e neste evento musical

           Banda de Zés P'reiras de Atei - Mondim de Basto

 

          Vídeo que mostra os Zés P'reiras de Atei, em actuação já no fim do desfile, em frente ao Palácio Foz.

 

          Da parte de manhã o Dia da Restauração começou às 09:30h, no Palácio da Independência, com o hastear das bandeiras, entre elas, a da Restauração - branca com o escudo português coroado ao centro -, seguindo-se na Igreja de São Domingos uma missa solene de acção graças, e às 11:30h uma "Homenagem aos Heróis da Restauração" na praça dos Restauradores. De tarde foi o desfile de bandas.

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publicado às 15:03


Apóstolo dos Gentios

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 29.06.08

 

          São as duas principais colunas da Igreja Católica, Apostólica, Romana: São Pedro e São Paulo! Dois  santos que o povo cristão de todo o mundo festeja no dia de hoje, 29 de Junho, e eu recordo neste blog, uma vez que ambos sempre mereceram particular veneração por parte dos meus conterrâneos, antigos e modernos, ou não seja São Pedro o padroeiro de Vilar de Ferreiros! 

          Quanto a São Paulo, que nesta data perdeu popularidade em favor de São Pedro, também já teve particular veneração em Vilar de Ferreiros quando em tempos a freguesia lhe dedicou capela no lugar ainda hoje conhecido por Plaina de São Paulo e  cujos vestígios arqueológicos pude não há muito observar.

          Mas o meu objectivo aqui não é falar  de São Pedro e São Paulo como figuras que hoje encerram a quadra festiva dos santos populares, é  antes sim, e em particular, realçar o Ano Paulino que ontem, dia 28, teve inicio e vai prosseguir até ao dia 29 de Junho de 2009.

          O Ano Paulino foi convocado pelo papa Bento XVI no dia 28 de Junho de 2007 durante a celebração das vésperas de São Pedro e São Paulo, com o objectivo de comemorar o segundo milénio do Apóstolo dos Gentios

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publicado às 15:11


arreda que não são certos...

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 21.04.08

Capela de Vilarinho - Vilar de Ferreiros

          Eu estava convencido que só o mel do Sr. Manuel Lopes, de Fundo de Vila, e o vinho do saudoso ti Serafim "do Lopo", da Fonte Burrica, é que conseguiam cativar a simpatia dos nossos "políticos caseiros", mas pelo que estou a ver também o perfume dos pinheiros e a poeira das pedreiras tem hoje o mesmo poder atractivo...

          Com o titulo "amigos da onça" já em Janeiro aqui desmascarei, em cinco posts, a inconcebível atitude que um partido com a responsabilidade  do PSD tomou ao propor a criação duma nova freguesia no concelho de Mondim de Basto, ignorando que se tal acontecesse a sua área geográfica tal como foi demarcada  tomava a quase totalidade da histórica freguesia de Vilar de Ferreiros, de que Vilarinho faz parte. Que incompetência! E são estas pessoas eleitas para representar o povo na Assembleia da República ! Claro que tudo isto é só para distrair a malta, mas chateia!

          E a propósito: será que por não ter acolhimento na vila - para o ter é preciso fazer por ele - é que a JSD mondinense desde há uns tempos a esta parte procura concentrar toda a sua força nesta hospitaleira aldeia da freguesia de Vilar de Ferreiros? Ou andam à procura de convencer os já "desiludidos" que foi o PS quem os tramou a todos? Bem! São jovens que têm direito a distraírem-se, mas não levem maus vícios para lá, já lá há muita porcaria. E o Salão... é da Paróquia.

          Agora também gostava de saber quem é que paga ao Dj Tiago Montes,  e outros como a Banda de "Sound of Crisis, Rancho Folclórico de Vilarinho,  ou mesmo ao jovem André Queirós. Não sou eu..., que saiba ! Mas seja como for, se no próximo dia 25 de Abril estivesse na freguesia lá me tinham a bater palmas aos artistas, mas aos políticos da terra arreda que não são certos... 

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publicado às 00:00


abraço de parabéns

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 16.04.08

          Como em post anterior já foi divulgado, por iniciativa da Junta de Freguesia de Mondim de Basto,  a vila sede de concelho vai estar em festa no lapso que vai de 19 a 23 do corrente.

          "Contar, Cantar e Pintar Mondim" foi titulo escolhido para este certame cultural que o meu distinto confrade Teixeira da Silva anuncia deste modo: " Um evento, que irá marcar gerações!

          Um acontecimento cultural inédito em Mondim de Basto!

          A festa da cultura, na região!

          Hoje como ontem, abrem-se as portas à cultura, que acorda e faz desabrochar o perfume do conhecimento, adormecido na letargia dos mondinenses!

          Cultura, investigação, conhecimento e divulgação!

          Diálogo, exposição e apresentação ao vivo, de Mondim de Basto, do passado e do presente! "     

          A abertura oficial será no sábado dia 19, à 09h30 com a presença do Presidente da Junta de freguesia de Mondim de Basto, Presidente do Município  de Mondim de Basto, Presidente da Assembleia  Municipal, Governador Civil de Vila Real e Directora Regional de Cultura do Norte.

          Com palestras, exposições, música e  filmes, a jornada encerra no dia 23 do corrente pelas 23h00 precedida de um concerto musical em que participa o Coro Coral de São Cristóvão: 

          Hino do Externato Srª da Graça

          Hino de Mondim de Basto

          Grupo de fados

          Marujo Baptista (José Veiga).

          Vão até  Mondim nesta ocasião que certamente além dos encantos da paisagem vão ficar admirados  com o que de cultural tem Mondim para contar, cantar e pintar, e que diz o "Ginho" é assim  "Como quem conta aventuras, como quem canta epopeias, como quem pinta deslumbramentos. Falar de Nós!" 

          Eu tenho muita pena em não poder assistir, mas é-me inteiramente impossível. Com votos de que tudo redunde num verdadeiro êxito, aqui deixo o meu agradecimento pelo convite e um abraço de parabéns aos organizadores do evento.

 

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publicado às 23:24


B.V. de Mondim de Basto

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 04.11.07

          Tenho à mão um trabalho histórico-biografico que um meu distinto conterrâneo, com o patrocínio da CM, recentemente mandou editar para da Associação Humanitária dos B.V. de Mondim de Basto fazer divulgação. O titulo é : <B.V. de Mondim de Basto "Os Caminhos da sua História" > e o autor é nem mais, nem menos que o meu homónimo José Teixeira da Silva, que pelos vistos "despio as calças", foi à inspecção, no mesmo  ano que eu, pois também nasceu em 1938, a 5 de Abril.   

         Não é dos mondinenses com quem tenho mais aproximação, mas daqueles por quem tenho particular estima e respeito, até porque a sua história e entrada na carreira jornalística é muito similar à minha. Ambos fomos artífices e ambos fomos empurrados para as lides jornalísticas. Também o Evangelho não engana: sem um empurrão ficaremos paralíticos. E tantos foram e são os que na nossa terra não tiveram a sorte desse empurrão! Parabéns caro conterrâneo a quem dedico este post e se oportunidade tiver tente labor semelhante à volta da ex-Banda Marcial de Mondim de Mondim de Basto. Um fraternal abraço.

Mondim - perto dos BV

1959 -  Um mudo e um antigo cantoneiro

de Mondim de Basto

Aquele Mondim onde o meu amigo "Miro" tem loja e o Senhor,

Capela

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publicado às 17:26


para memória futura!

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 31.05.07

NS da Graça, imagem do Sec.XVI; também

segundo alguns autores terá sido

trazida pelos cruzados ingleses

quando vieram em auxilio dos

portugueses na conquista de Lisboa

aos mouros, em 1147.

            Das Festas mais antigas que se realizam no Monte Farinha, a Ascensão do Senhor festejava-se ali, em Quinta-feira de Ascensão, mas com as alterações feitas no  calendário das comemorações festivas, a Igreja passou a celebrar esta festividade no domingo a seguir.  Em consonância com o Bispo Diocesano e tendo em conta os interesses do Santuário, a Irmandade de Nossa Senhora da Graça escolheu o último domingo de Maio para, em data fixa, realizar anualmente esta famosa festa da Ascensão. O que já vem acontecendo  com êxito, desde há uns anos a esta parte.

            Como foi noticiado, este ano calhou em Domingo de Pentecóstes, e por isso teve ali um brilho e significado maior; embora a chuva e o muito frio não tenham colaborado com a Irmandade. Mas bastou a participação amiga e generosa dos Bombeiros Voluntários e  dos Escuteiros de Mondim, bem como a dos grupos corais do Arciprestado do Baixo-Tâmega, a juntar ao  Apostolado Nacional da Oração, que na figura do presidente Padre Dário Pedroso presidiu à festividade, para que quem teve a felicidade de participar nesta jornada tenha ficado com vontade de voltar.

            Aproveitou o Arciprestado do Baixo-Tâmega para também neste dia fazer a sua Peregrinação Anual ao Santuário de Nossa Senhora da Graça, A quem se consagrou, deste modo:

Virgem Mãe de Deus,

Nossa Senhora da Graça:

As Comunidades Cristãs deste Arciprestado do Baixo Tâmega,

Aqui presentes nestes Teus filhos,

Desejam consagrar-se, hoje e sempre,

À Vossa Maternal protecção.

Ensina-nos, ó Mãe da Divina Graça,

Como havemos de servir o Evangelho de Jesus

No serviço diário aos Irmãos !

Ensina-nos, ó Mãe do Bom Conselho,

Como havemos de construir a Paz e a Justiça

Neste mundo confuso,

Por vezes tão injusto e tão infiel !

Ensina-nos, ó Mãe da Igreja,

Como havemos de ser Testemunhas do Reino

Da Verdade e do Amor, 

Neste mundo ameaçado pelo Mal

E por um sem fim de ameaças morais!

Ajuda-nos, ó Rainha da Paz,

A vencer os obstáculos, dificuldades  e oposições

À Vida Cristã no dia-a-dia

E a redescobrir continuamente

A pureza e a beleza da nossa dignidade cristã

E a sermos fiéis aos apelos profundos

Da nossa Vocação Cristã!

Abençoai, ó Mãe do Redentor, 

As Famílias, os nossos Doentes,

Os nossos Jovenns, os nosos Benfeitores

E todos quantos se confiam à nossa oração fraterna.

Guardai, ó Senhora do Imaculado Coração,

No Vosso Regaço Maternal

Todos os Filhos e todas as Filhas  da Igreja

Que peregrinam nesta Região do Baixo Tâmega.

E lançai-nos, ó Rainha dos Anjos e Santos, 

Do alto dos Céus, A Vossa Bênção de Mãe

Amen.

Monte Farinha (Vilar de Ferreiros), 27 de Maio de 2007                  

                     

Para memória futura!

 

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publicado às 20:51


hoje mais que nunca!

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 07.05.07

         

Igreja Paroquial de São Cristóvão de Mondim de Basto

           Não sei se como governanta ou esposa, o que sei é que  uma parente muito próxima de minha avó materna fazia parte da casa daquele ilustre mondinense a quem Aquilino Ribeiro chamava " o regedor e trauliteiro de Mondim de Basto". Ou seja o conselheiro Joaquim Augusto Alves Ferreira, que antes de ser promovido a juiz do Supremo Tribunal de Justiça, em 28 de Novembro de 1925, passou pelos tribunais açorianos de Santa Maria, Angra do Heroísmo e São Jorge; por Loures, Santarem, Mértola, Benavente e Sintra. Foi governador civil de Vila Real e ainda como juiz de Instrução Criminal foi quem mandou prender Afonso Costa e, entre outros, Aquilino também.

          Derivado ao facto que resultou na prisão do autor de " A Casa Grande de Romarigães" este descarrega-lhe em prosa: < Fora nomeado novo juiz, o Dr. Alves Ferreira, com a pelagem totalmente branca de cobaia e a pele lisa dum poupon, tinha andado pelas ilhas, pela provincia sempre em comarcas de rebotalho, até que João Franco o caçou em Sintra, pau para toda a colher. Quando ninguém queria ocupar aquele posto ominoso e arriscado, o ditador chamou-o e ele acorreu. Não estivesse extinto o lugar de carrasco, que ele aceitava-o contanto que fosse rendoso. Não apurei que espécie de estímulos moviam este homem, além da sacra fames; talvez a da celebridade >.

          Aqueles que não temem ocupar cargos arriscados também são dignos de admiração. E hoje mais que nunca ! 

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publicado às 11:39


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