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É uma freg. muito antiga e cujos limites são anteriores aos da própria Nacionalidade. Para além da ermida de NªSª da Graça é digna duma visita, em Vilar: a igreja paroquial de São Pedro, o brasonado cruzeiro, no adro, e a capela de São SebastiÃ
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 Uma das muitas perspectivas do Monte Farinha
          A remota aldeia de Vilar de Ferreiros que dá o nome a uma das mais importantes freguesias de Mondim de Basto fica situada numa espécie de patamar que o "Iteiro da Senhora" - alto do Monte Farinha -  na sua  encosta sul forma naquele espaço. Povoação em franco desenvolvimento, prima em conservar parte do seu melhor património urbano, tendo o cuidado de o restaurar, mas sem alterar a traça original, como no caso do  "Palheiro da Trinta", agora transformado em casa de habitação.
 Palheiro da eira do "Trinta" e cruzeiro paroquial
         Deste imóvel, conservo viva a memória de em meados da década de 40 assistir pela primeira vez a um  filme que um artista ambulante  fez ali rodar. Das cenas já me não lembro. Hoje recordo o facto, mas para louvar e felicitar o actual proprietário desta casa e terreno envolvente, que não conheço e creio não é natural da freguesia, porque é bem provável que o seu exemplo venha a servir de modelo a todos os meus conterrâneos menos conscientes e se não cometam mais atentados contra o nosso património urbanÃstico.  Â
         Vilar agradece e o mundo civilizado também! Depois há que ter em conta que o antigo Vilar de Ferreiros precisa de se alindar para com galhardia acompanhar sem complexos a evolução da arte e da técnica. Já lá vai o tempo das coberturas a colmo, ou das estrumeiras até nos caminhos públicos. Ou do ir à Fonte de Borba com o caneco ou a cântara buscar água, onde ao fim de séculos descobriram ser imprópria para consumo. Eu ainda não morri!
         Tudo tanto melhor para o meu amigo António Barroso que  nesse antigo trajecto e ao lado da sede da Junta de Freguesia pensou, e bem, abrir um acolhedor espaço que de certo modo recorda o caminho da fonte e serve de moderno bebedouro...Â
Café da Cancela
         Este blog surge fruto duma daquelas aventuras que a ignorância nos leva a cometer: Tinha me desaparecido da janela onde se escreve, a barra de ferramenta, onde consta  o corrector e algo mais. Eu leigo na matéria, pensei que com a criação de um outro blog tinha o problema resolvido, e vai daÃ, nasce: pedrasquebradas.blogs.sapo.pt. Não foi em vão porque entretanto arranjei tema para falar de um sÃtio ermo que com o nome de Pedras Quebradas existe no concelho de Mondim de Basto.
         Como já anteriormente noutro post ficou dito, o local situa-se, nas vertentes sul dos montes da povoação da Pedreira, da freguesia de Vilar de Ferreiros, e acrescente-se desde já que em termos  etimológicos tanto a  Pedreira, como as Pedras Quebradas nada tem a ver com exploração de pedra. Se bem que desde há umas 3 ou 4 décadas a esta parte, o solo das freguesias de Vilar de Ferreiros e Mondim está a ficar desocupado daquele granito que caracterizava a região de Basto.Â
         Com isto pretendo evitar que amanhã não apareça algum historiador local a defender a praga das "pedreiras" actuais, com a  tese de que já eram um mal remoto em "terras das antigas Ferrarias". Não, como a sida é doença demolidora, mas ainda relativamente nova.