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É uma freg. muito antiga e cujos limites são anteriores aos da própria Nacionalidade. Para além da ermida de NªSª da Graça é digna duma visita, em Vilar: a igreja paroquial de São Pedro, o brasonado cruzeiro, no adro, e a capela de São Sebasti
Se fosse vivo fazia no próximo dia 05 de Junho 94 anos que nasceu em Fajozes, Vila do Conde, um dos grandes beneméritos do Santuário de Nossa Senhora da Graça, o Dr. Primo Casal Pelayo. “Figura generosa e despida de, mormente ao concelho de Mondim, uma vez que revelou fontes e documentos históricos que até aí eram desconhecidos de todos os estudiosos locais”. Conheci-o nos princípios da década de sessenta e tive a felicidade de o ter vaidades humanas, o Dr. Primo Pelayo ao empenhar-se pela defesa dos direitos históricos e jurídicos de Vilar de Ferreiros ao Santuário de NS da Graça, acabou por prestar também um importantíssimo serviço a toda a região de Bastopor grande amigo e mestre no relacionamento com a História, nossa e universal. Homem de uma só palavra, e de um sim, sim, e de um não, não. O que fez dele uma figura muito típica e admirada.
Como jurista, como professor e como historiador, Primo Pelayo fica na historia da região de Basto por trabalhos soltos, mas sobretudo pela sua obra A Ermida do Monte Farinha, assim como na de Vila do Conde pela monografia de Fajozes. Mas de forma muito sentida fica eternamente na memória dos alunos de que foi formador no Colégio de São José, de Vila do Conde, e no Externato Latino Coelho, em Lisboa, de que foi director e proprietário. Neste capitulo recordo a generosidade com que nos finais da sua vida terrena um desses seus discípulos lhe prestou o apoio de que carecia para acabar com dignidade a sua peregrinação por este vale de lágrimas. A minha homenagem também ao José Godinho e sua dilecta esposa. Este mundo está cheio de gente boa e de nobres corações.
Pessoa amiga fez-me chegar à mão uma brochura que recentemente um Zé, como eu, editou, e que com agrado li. Um Zé, como eu, e como eu nascido também no mesmo ano; e ambos com Nossa Senhora da Graça por nossa protectora. Mondinense amigo da terra e de divulgar o que de bom ela tem para dar a conhecer, neste seu trabalho, José Teixeira da Silva foi-se às memórias e arquivos que tratam daquilo que conhece e é sabedor e vai de trazer à baila a filarmónica em que serviu como artista e dirigente. Brochura interessante, onde o resumido historial da saudosa Banda Marcial de Mondim de Basto é feito com muita dedicação e bairrismo por este mondinense, como eu, ferrenho defensor desta parcela de terra transmontana que tem no Monte Farinha, no rio Tâmega e nas Fisgas de Ermelo, os pontos mais notáveis a realçar. Nas suas oitenta e seis (86) páginas o Teixeira da Silva leva-nos pela descrição ainda que aligeirada até às supostas origens duma associação musical que deu fama a Mondim de Basto e se diz remontar a 1710.
Desde um Abade Fraga, dessa época, que cita a Banda Filarmónica Mondinense, até um Mário Reis que em 1984 assistiu à ultima agonia desta escola de formação musical, cultural, artística e social fica um esboço feito. Do todo, como se desenrolou esse historial, dá conta o autor, citando figuras que à filarmónica mondinense deram labor e prestigio, como: Pe. João Ramos, Bernardo Alves Machado, Francisco Ramos, de Paradança, José Maria Borges, Francisco Magalhães, António Joaquim dos Reis, Mário Augusto Borges dos Reis, o autor da brochura, José Teixeira da Silva, e o Alcino Teixeira Taipa, que muito bem conheci, na sua casa do Souto-Vilar de Ferreiros, e tive por amigo na minha infância. Recordo que foi também algumas vezes elo confidente de ligação entre mim e meu progenitor, quando se encontravam nas romarias e festas de Vila Real, ele como elemento da banda musical, e meu pai na manutenção da ordem. Gostei do livro que se fosse enriquecido com dados biográficos mais completos, a exemplo da pág. 83, e não valorizasse tanto, o que, sem provas documentais, certos historiadores da nossa praça propagam sem critério, não perdia nada. Mas nem por isso deixa de ser um trabalho curioso e merecedor do louvor de todos os mondinenses. Os meus parabéns.
Como é tradição, mais uma vez a romaria de Santiago, no Monte Farinha, vai ter lugar no seu dies natalis: 25 de Julho. Foi uma iniciativa que partiu do saudoso D. Joaquim Gonçalves, o "Bispo da Senhora da Graça", e que os romeiros acolheram com agrado aumentando em número de ano para ano os que optam por fazer a romaria no próprio dia do Santinho. O programa que quase só aparecia no dia da festa, entretanto apresenta-se convidativo e por isso realço o que interessa destacar:
Sexta-feira, dia 25, Às 07h00 - Alvorada. Às 08h00 - Confissões. Às 09h00 - Entrada de Banda de Zés P'reiras. Às 09h30 - Actuação do Grupo Folclórico de Vilar de Viando. Às 10h00 - Concentração Equestre no Largo de São Tiago, com recitação do terço. Às 10h15 - início da Procissão no Largo de São Tiago. Às 11h00 - Missa Solene. Às 12h00 - Procissão de Despedida (Com destino ao Santuário). Das 13 às 15h00 - Actuação de Grupo Folclórico de Vilar de Viando.
Também os desportistas têm no domingo, dia 27, ocasião de praticar desporto pelas veredas do Monte Farinha, em Passeio de São Tiago (BTT/Estrada todos os caminhos vão dar à Senhora da Graça). Às 09h00 - Saída do Santuário (Passeio BTT de 30km), inscrições no Santuário ou geral@senhoradagraca.pt . Às 12h30 - Bênção das Bicicletas junto ao Santuário, com entrega do certificado de participação. Às 13h00 - Almoço convívio (com marcação prévia, 12€). A Ordem como de costume será mantida pela GNR de Mondim de Basto.
Passagem dos corredores por Vilar de Ferreiros ( Ponte de Vilarinho)
Mais uma vez a Volta a Portugal em Bicicleta contempla o Monte Farinha com uma das suas etapas de cartaz, a 4ª deste ano, que terá lugar no dia 03 de Agosto. Vem de Boticas para no alto da Senhora da Graça terminar uma prova de 192, 5 km. Já com tradição a subida do Monte Farinha ou Senhora da Graça, que com a Torre ou Penhas das Saúde são as duas etapas mais importantes da Volta, desde que no inicio da década de 70 entrou na agenda da Organização nunca mais de lá foi retirada e fazemos votos nunca venha a suceder. É a rainha das etapas.
Com inicio em Fafe e 10 etapas para percorrer, a Volta começa a 30 de Julho e termina em Lisboa a 10 de Agosto. Novidade é Montalegre que a recebe no dia 02 de Agosto e creio que pela primeira vez, e o Larouco também. Em relação a Mondim estas terras estão a ganhar, e com a perca da paisagem original do leito do Tâmega, adeus região de Basto, nas mãos de quem caístes! Camilo tinha razão ao dizer: "Os fidalgos de Basto, estão acabar-se, tenho pena e saudade!...."
Outra coisa que também ainda não percebi bem, foi o motivo porque o trajecto inicial desta etapa excluiu, do itinerário, passar por Vilar de Ferreiros, e antes, pelo despovoado florestal, escolher o Fojo e Paradança para acabar por morrer donde se desviou.... As Fisgas como a Senhora da Graça promovem-se pelo seu próprio encanto. E não esquecer que o recorde de visitantes, foram calculados 100 mil, foi quando a etapa desceu de Lamas de Olo, por Bilhó, Vilarinho, Vilar, Cainha, Campos e Mondim. Tenho dito.
Já agora ficam as etapas:
30 Julho: Prólogo: Fafe-Fafe, 6,8 km (CRI).
31 Julho: 1.ª etapa: Lousada-Maia, 183,5 km.
1 Agosto: 2.ª etapa: Gondomar-Braga, 171,8 km.
2 Agosto: 3.ª etapa: Viana do Castelo-Montalegre, 180 km.
3 Agosto: 4.ª etapa: Boticas-Mondim Basto (Senhora da Graça), 192,5 km.
4 Agosto: 5.ª etapa: Alvarenga-Santo Tirso (Senhora da Assunção), 161,3 km.
5 Agosto: 6.ª etapa: Oliveira do Bairro-Viseu, 155 km.
6 Agosto: Dia de Descanso.
7 Agosto: 7.ª etapa: Belmonte-Seia (Torre), 172,5 km.
8 Agosto: 8.ª etapa: Sabugal-Castelo Branco, 194 km.
9 Agosto: 9.ª etapa: Oleiros-Sertã, 28,9 km (CRI).
10 Agosto: 10.ª etapa: Burinhosa-Lisboa, 167,1 km
Já vi que a festa do padroeiro da minha terra foi muito participada e com as forças vivas, na pessoa do Sr. Presidente da Câmara, a mostrar o seu empenho e zelo por tudo quanto seja manter e dar vivacidade aos ancestrais usos e costumes das nossas aldeias. Se todos sabemos, nem todos tem sabido cuidar com esmero o património cultural que nos legaram as gerações que nos antecederam e são testemunho duma civilização com raízes num passado remoto
Como São Pedro, também São Paulo é neste dia liturgicamente celebrado, e ambos, em Roma, conheceram o martírio por amor a Jesus Cristo e à Sua Igreja.
E se hoje em Vilar de Ferreiros só na eucaristia se invoca o nome do Apostolo dos Gentios vale recordar que também na área territorial desta freguesia, São Paulo já teve capela, e disso ficou registo, na plaina de São Paulo que não ainda há muitos anos vi in loco restos desse imóvel.
Fisicamente longe da terra-berço, mas espiritualmente agrafado a ela, acompanhei mentalmente os "passos" festivos que lá ocorreram hoje, e após a missa dominical na igreja de São Lourenço de Carnide (Lisboa), fui tomar um cafezinho ao Largo do Coreto, onde neste mês de Junho houve festa rija, em honra de Santo António, São João e São Pedro. E fiquei a pensar cá comigo: será que no meio de tanto bailarico nos esquecemos de que São João, São Paulo e São Pedro sofreram o martírio em defesa da nossa fé? Mas haja alegria porque um santo triste é um triste santo. Foi-se o mês dos santos populares, mas o Julho promete com Santiago na maior. Outro momento alto, em Vilar de Ferreiros, mas então no Monte Farinha.
A paróquia de São Pedro de Vilar de Ferreiros vai estar todo o resto desta semana em festa, de 25 a 29 de Junho é para reinar e louvar o padroeiro São Pedro que andava carecido de caras alegres e corações generosos. Parabéns ao pároco, Sr. Padre João Paulo por tão bem aproveitar esta oportunidade que o calendário pôs a jeito.
Aos amigos que nesta quadra festiva gostam de passar uns bons momentos em convívio com gente sã e que sabe receber e conviver com as visitas avivo-lhe o apetite com cartaz das festas em questão: 25 e 26, Quarta e Quinta-feira, ás 19:00h - Missa e Pregação
Dia 27, Sexta-feira, às 21:00h- Missa seguida de procissão de velas.
Sábado, 28, às 21:00h - Banda de Zés P'reiras percorrerá os lugares da freguesia.
Às 22 - Actuação do conjunto "ARONIS SHOW"
ÀS 24:00h - Fogo de Artificio.
Domingo, 29, Dia de São Pedro - Às 11:00h, Missa Solene em honra do Padroeiro, seguida de Procissão acompanhada pela Fanfarra de Antime (Fafe).
Àa 15:30h - Tarde recreativa animada pelo Rancho Folclórico e Juvenil de Vilar de Ferreiros.
Às 22:00h - Encerramento da Festa, com a actuação do conjunto " Nova Galáxia".
Um convite aos forasteiros: Em Vilar não percam a oportunidade de visitar o interior desta igreja paroquial, no adro apreciar o maravilhoso cruzeiro brasonado, e ali a dois passos a capela de São Sebastião com adro miradouro sobre a Ribeira Velha. O Monte Farinha ou Nossa Senhora da Graça não convido a que o visitem porque ele já por si é um cartão de visita.
Os amigos dos meus amigos meus amigos são, para disso dar testemunho e por constar no texto o nome do responsável por este blog, transcrevo de:
"Tempo Caminhado
segunda-feira, 23 de Junho de 2014
Barroso da Fonte - José A. Costa Pereira: um Mondinense de fibra
Barroso da Fonte
Há três semanas trouxe a esta tribuna a memória de um octogenário de Bobal, concelho de Mondim de Basto: Joaquim de Carvalho. Essa leitura foi aplaudida por diversos leitores. Voz sensata e atenta, fez-me chegar de um outro Mondinense o retrato do seu apego à mesma região. Chama-se José Augusto Costa Pereira. É um ferrenho regionalista amigo da sua terra e da região que defende e divulga com fervor, há mais de meio século, ora na comunicação social, ora nos ambientes que frequenta desde que se proporcione falar de terras e de gentes do norte. Amigo de viajar, tem pela vertente histórica e biográfica uma especial atracção de que resulta fazer dessas viagens, a radiografia monográfica dos sítios por onde passa. Assim aconteceu com visitas que já fez aos Açores, Madeira, Angola, Moçambique, França, Itália, Jerusalém e outros lugares que descreveu em páginas de jornal e, mais recentemente, após a aposentação, usando da tecnologia virtual em blogs do Sapo que, subordinados ao titulo aquimetem, ele alimenta, e verte também em páginas semelhantes, como: Tempo Caminhado, NetBila, quando não no jornal O Povo de Basto e A Voz de Trás-os-Montes que são, ultimamente, os jornais onde com mais assiduidade colabora. Fiel aos apelos paternais, deixou a “bacia de prata formada pelo Marão»para do outro lado da serra aprender a profissão que, por respeito a quem lhe facilitou a aprendizagem, nunca trocou por outra. Muito jovem, inicia a sua caminhada e, a pulso, alcança, feliz, a confortável situação de todo aquele cidadão que vê cumprida a tarefa de fazer um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.
Após trabalhar em diversas terras nortenhas, nos finais de 1962 este trasmontano de Basto chega a Lisboa, agora definitivamente, disposto a trocar a magia do Tâmega e do Rio Cabril pela opulência de um Tejo quase a entrar na foz. Levou como ferramenta e carta de apresentação, a arte de barbeiro, a de iniciado no ilusionismo e, ainda, a de publicista regional. Essa trilogia fez com que viesse a ser conhecido no bairro de Santa Maria de Belém pelo mestre dos três ofícios: barbeiro, jornalista e ilusionista.
Nestes ofícios se consagrou, conquistando amizades nos mais diversos sectores da sociedade; conheceu terras, onde trabalhou, actuou em salões e palcos prestigiados, como: Coliseu dos Recreios, Casino Estoril e da Figueira da Foz, Club os Fenianos do Porto, Teatro São Luiz. Colaborou em muitos órgãos de informação. A par disso também nos meios recreativos e associativos a que esteve ligado se distinguiu quer como membro directivo, quer como promotor de festas e de convívios regionais.
Não é exagero dizer que se trata de um dos mais destacados e dinâmicos divulgadores do concelho de Mondim, que se notabilizou e ficou conhecido em toda a região de Basto, quando, na década de 60, ferido no seu amor à terra-berço, por três artigos publicados no diário A Voz, de Lisboa, nos números 5, 9 e 12 de Setembro de 1965, vem a terreiro rebater, no Noticias de Basto, a tese do seu autor. Ao mesmo tempo que arranja modo de conquistar a generosidade de um jurista seu amigo, Dr. Primo Casal Pelayo, que pôs os pontos nos “ii” e, clarificada a situação, o Santuário de Nossa Senhora da Graça é por justiça confiado em definitivo a São Pedro de Vilar de Ferreiros.
Cristão convicto, com particular devoção a São José Maria Escrivá; cultor de amigos e amizades, que tem em todas classes sociais; jamais se serviu delas em proveito próprio, até mesmo nos jornais nunca escreveu para agradar aos amigos, mas sim para dizer o que a sua consciência lhe dita.
Além de colaborador da Imprensa, com mais de meio século de tarimba, Costa Pereira é autor de “As Ferrarias entre Tâmega e Douro” (esgotado), “Vilar de Ferreiros –Na História, no Espaço e na Etnografia” (esgotado) e, recentemente, em Fevereiro de 2014, com a chancela da Chiado Editora, publicou “Nossa Senhora da Graça – Na Fé dos Mareantes”, onde constam todas as paróquias desde o Minho aos Açores, consagradas a Nossa Senhora da Graça. E à Graça devo esta biografia a cheirar às nossas raízes transmontanas.
Barroso da Fonte
Publicada por Armando Palavras "
Até podia ter acontecido, mas fica por supostamente....
Eleições 2014
Conversa de Feira: (22/05)
O Zé da Serra , para a “Micas” da Rua Velha: Tu vais votar? – HH Sim porque sou de Mondim
- Eu estou desanimado, revoltado e asteado….
- Ó homem, deixa de ser “langão”. Tu és doutor e pai de pessoas estudadas, tens uma boa casa e não és burro – Vendo-as.
- Já agora que está aqui a Rita de Atei, pergunto: vai votar? – Para já não sei. Estou assim como o Zé da Serra: - abafada -, trabalho apartaime e de Atei só sei « quem te viu e quem te vê». Ricos de Atei – Os Pereira e Cunha e netos (as quintas daqui ao Alentejo, e agora ? - casas assombradas, campos de mato e silvas, onde param os milhos e as marcações - onde começa em Atei a Vila de Cerva e a Vila de Mondim? – Tens razão, diz a “Micas”. Vai Votar o teu voto, pode sacudir alguém e mandá-lo passear….
- Já agora – diz o Zé da Serra – Está ali uma senhora de Vilarinho, por favor pode dizer-me onde vai votar? – Sim sou de Vilar de Ferreiros, lugar de Vilarinho, moro à beira da estrada e numa casa “hipotecada”. Sou mãe solteira, sou de Vilarinho: Não vou votar, não façam pouco de mim, e á politica parto-lhe o focinho. - Desabafos, digo eu, pois todos sabemos que a politica não tem focinho...., mas alguns políticos.... talvez.
Capela de São Sebastião
Mais uma vez a aldeia sede da nossa freguesia e paroquia vai estar em festa, e uma vez mais para no Domingo de Ramos fazer a tradicional festa do Coração de Jesus que como é tradição se realiza anualmente no domingo anterior ao da Ressurreição do Senhor, Domingo de Páscoa. Precedida de uma semana de preparação com trideo e confissões, este ano também sob orientação do Abade Correia Guedes, precioso colaborador do pároco, Sr. Padre João Paulo Castanheira Pinto que no domingo presidirá à eucaristia solene.
Igreja paroquial de Vilar de Ferreiros
Na capela de São Sebastião proceder-se-á à bênção dos ramos e dali se vem em procissão até à vizinha igreja matriz de São Pedro de Vilar de Ferreiros, onde será celebrada a Missa festiva e dominical, com inicio às 09:00h. Quem muitos burros toca algum fica para trás, oxalá nunca em prejuízo das boas tradições da nossa terra. Se não for um dia todo, pelo menos uma boa manhã se vai viver no domingo, dia treze, na aldeia de Vilar
Como é tradição uma vez mais o Dia do Pai foi festejado na paróquia de Vilar de Ferreiros, e de costume na bonita capela de São José do Fojo de Covas, vizinho das Fisgas de Ermelo. Com missa muito participada e concelebrada pelo Pároco, Sr. Padre Paulo Castanheira, e o Sr. Padre Manuel Guedes, a pesar de ser dia de semana, os paroquianos, mormente a família josesiana, no passado dia 19 deixaram as suas ocupações profissionais para nesse dia honrar o patrono da Igreja e titular da capela do Fojo. Da festa-convívio o destaque vai para a Eucaristia presidida pelo Sr. Padre Guedes, e cuja homilia que esteve a cargo do novo pároco, Sr. Padre João. O coro paroquial de Vilar de Ferreiros animou e abrilhantou o cerimonial. É de louvar o trabalho de quem organiza e colabora na manutenção das tradições que os nossos antepassados nos legaram, e no caso de São José, nosso Pai e Senhor, era uma ingratidão maior, se da parte dos Josés.
A origem da festa do Dia do Pai apresenta-se com duas versões: uma, diz que teve origem nos Estados Unidos da América, em 1909. Sonora Luise, filha de um militar resolveu criar o Dia dos Pais motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. A festa foi ficando em todo o país e em 1972, o presidente americano Ricchard Nixon oficializou o Dia dos Pais. Outra, dizem remontar a 2000 A .C. na Babilónia, um jovem de nome Elmesu escreveu numa placa de argila uma mensagem para o seu pai, desejando saúde,felicidade e muitos anos de vida ao seu pai.
Já o culto a São José crê-se que provavelmente tenha começado no Egipto, passando depois para o Ocidente, onde cedo alcançou santa e merecida popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX proclamou-o "Patrono da Igreja Universal" e, a partir daí. passou a ser cultuado no dia 19 de Março, que é também o Dia do Pai