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Monte Farinha

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 29.06.14

 Já vi que a festa do padroeiro da minha terra foi muito participada e com as forças vivas, na pessoa do Sr. Presidente da Câmara, a mostrar o seu empenho e zelo por tudo quanto seja  manter e dar vivacidade aos ancestrais usos e costumes das nossas aldeias. Se todos sabemos, nem todos tem sabido cuidar com esmero o património cultural que nos legaram as gerações que nos antecederam e são testemunho duma civilização com raízes num passado remoto

         Como São Pedro, também São Paulo é neste dia liturgicamente celebrado, e ambos, em Roma, conheceram o martírio por amor a Jesus Cristo e à Sua Igreja.

          E se hoje em Vilar de Ferreiros só na eucaristia se invoca o nome do Apostolo dos Gentios vale recordar que também na área territorial desta freguesia, São Paulo já teve capela, e disso ficou registo, na plaina de São Paulo que não ainda há muitos anos vi in loco restos desse imóvel.

          Fisicamente longe da terra-berço, mas espiritualmente agrafado a ela, acompanhei mentalmente os "passos" festivos que lá ocorreram hoje, e após a missa dominical na igreja de São Lourenço de Carnide (Lisboa), fui tomar um cafezinho ao Largo do Coreto, onde neste mês de Junho houve festa rija, em honra de Santo António, São João e São Pedro. E fiquei a pensar cá comigo: será que no meio de tanto bailarico nos esquecemos de que São João, São Paulo e São Pedro sofreram o martírio em defesa da nossa fé?  Mas haja alegria porque um santo triste é um triste santo. Foi-se o mês dos santos populares, mas o Julho promete com Santiago na maior. Outro momento alto, em Vilar de Ferreiros, mas então no Monte Farinha. 

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publicado às 15:45


Vilar em Festa

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 25.06.14

A paróquia de São Pedro de Vilar de Ferreiros vai estar todo o resto desta semana em festa, de 25 a 29 de Junho é para reinar e louvar o padroeiro São Pedro que andava carecido de caras alegres e corações generosos. Parabéns ao pároco, Sr. Padre João Paulo por tão bem aproveitar esta oportunidade que o calendário pôs a jeito.

 

 Aos amigos que nesta quadra festiva gostam de passar uns bons momentos em convívio com gente sã e que sabe receber e conviver com as visitas avivo-lhe o apetite com cartaz das festas em questão: 25 e 26, Quarta e Quinta-feira, ás 19:00h - Missa e Pregação

Dia 27, Sexta-feira, às 21:00h- Missa seguida de procissão de velas.

Sábado, 28, às 21:00h - Banda de Zés P'reiras percorrerá os lugares da freguesia.

Às 22 - Actuação do conjunto "ARONIS SHOW"

ÀS 24:00h - Fogo de Artificio.

Domingo, 29, Dia de São Pedro  - Às 11:00h, Missa Solene em honra do Padroeiro, seguida de Procissão acompanhada pela Fanfarra de Antime (Fafe).

Àa 15:30h - Tarde recreativa animada pelo Rancho Folclórico e Juvenil de Vilar de Ferreiros.

Às 22:00h - Encerramento da Festa, com a actuação do conjunto " Nova Galáxia".

 

 Um convite aos forasteiros: Em Vilar não percam a oportunidade de visitar o interior desta igreja paroquial, no adro apreciar o maravilhoso cruzeiro brasonado, e ali a dois passos a capela de São Sebastião com adro miradouro sobre a Ribeira Velha. O Monte Farinha ou Nossa Senhora da Graça  não convido a que o visitem porque ele já por si é um cartão de visita.

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publicado às 00:04


In Tempo Caminhado

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 24.06.14

 Os amigos dos meus amigos meus amigos são, para disso dar testemunho e por constar no texto o nome do responsável por este blog, transcrevo de:

 

"Tempo Caminhado

 

segunda-feira, 23 de Junho de 2014

 

 

Barroso da Fonte - José A. Costa Pereira: um Mondinense de fibra

 

 

                    Barroso da Fonte

Há três semanas trouxe a esta tribuna a memória de um octogenário de Bobal, concelho de Mondim de Basto: Joaquim de Carvalho. Essa leitura foi aplaudida por diversos leitores. Voz sensata e atenta, fez-me chegar de um outro Mondinense o retrato do seu apego à mesma região. Chama-se José Augusto Costa Pereira. É um ferrenho regionalista amigo da sua terra e da região que defende e divulga com fervor, há mais de meio século, ora na comunicação social, ora nos ambientes que frequenta desde que se proporcione falar de terras e de gentes do norte. Amigo de viajar, tem pela vertente histórica e biográfica uma especial atracção de que resulta fazer dessas viagens, a radiografia monográfica dos sítios por onde passa. Assim aconteceu com visitas que já fez aos Açores, Madeira, Angola, Moçambique, França, Itália, Jerusalém e outros lugares que descreveu em páginas de jornal e, mais recentemente, após a aposentação, usando da tecnologia virtual em blogs do Sapo que, subordinados ao titulo aquimetem, ele alimenta, e verte também em páginas semelhantes, como: Tempo Caminhado, NetBila, quando não no jornal O Povo de Basto e A Voz de Trás-os-Montes que são, ultimamente, os jornais onde com mais assiduidade colabora. Fiel aos apelos paternais, deixou a “bacia de prata formada pelo Marão»para do outro lado da serra aprender a profissão que, por respeito a quem lhe facilitou a aprendizagem, nunca trocou por outra. Muito jovem, inicia a sua caminhada e, a pulso, alcança, feliz, a confortável situação de todo aquele cidadão que vê cumprida a tarefa de fazer um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.

Após trabalhar em diversas terras nortenhas, nos finais de 1962 este trasmontano de Basto chega a Lisboa, agora definitivamente, disposto a trocar a magia do Tâmega e do Rio Cabril pela opulência de um Tejo quase a entrar na foz. Levou como ferramenta e carta de apresentação, a arte de barbeiro, a de iniciado no ilusionismo e, ainda, a de publicista regional. Essa trilogia fez com que viesse a ser conhecido no bairro de  Santa Maria de Belém pelo mestre dos três ofícios: barbeiro, jornalista e ilusionista.

Nestes ofícios se consagrou, conquistando amizades nos mais diversos sectores da sociedade; conheceu terras, onde trabalhou, actuou em salões e palcos prestigiados, como: Coliseu dos Recreios, Casino Estoril e da Figueira da Foz, Club os Fenianos do Porto, Teatro São Luiz. Colaborou em muitos órgãos de informação. A par disso também nos meios recreativos e associativos a que esteve ligado se distinguiu quer como membro directivo, quer como promotor de festas e de convívios regionais.

Não é exagero dizer que se trata de um dos mais destacados e dinâmicos divulgadores do concelho de Mondim, que se notabilizou e ficou conhecido em toda a região de Basto, quando, na década de 60, ferido no seu amor à terra-berço, por três artigos publicados no diário A Voz, de Lisboa, nos números 5, 9 e 12 de Setembro de 1965, vem a terreiro rebater, no Noticias de Basto, a tese do seu autor. Ao mesmo tempo que arranja modo de conquistar a generosidade de um jurista seu amigo, Dr. Primo Casal Pelayo, que pôs os pontos nos “ii” e, clarificada a situação, o Santuário de Nossa Senhora da Graça é por justiça confiado em definitivo a São Pedro de Vilar de Ferreiros.

Cristão convicto, com particular devoção a São José Maria Escrivá; cultor de amigos e amizades, que tem em todas classes sociais; jamais se serviu delas em proveito próprio, até mesmo nos jornais nunca escreveu para agradar aos amigos, mas sim para dizer o que a sua consciência lhe dita.

Além de colaborador da Imprensa, com mais de meio século de tarimba, Costa Pereira é autor de “As Ferrarias entre Tâmega e Douro” (esgotado), “Vilar de Ferreiros –Na História, no Espaço e na Etnografia” (esgotado) e, recentemente, em Fevereiro de 2014, com a chancela da Chiado Editora, publicou “Nossa Senhora da Graça – Na Fé dos Mareantes”, onde constam todas as paróquias desde o Minho aos Açores, consagradas a Nossa Senhora da Graça. E à Graça devo esta biografia a cheirar às nossas raízes transmontanas.

Barroso da Fonte

Publicada por Armando Palavras  "

 

 

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publicado às 14:00


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