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É uma freg. muito antiga e cujos limites são anteriores aos da própria Nacionalidade. Para além da ermida de NªSª da Graça é digna duma visita, em Vilar: a igreja paroquial de São Pedro, o brasonado cruzeiro, no adro, e a capela de São Sebasti
Como é tradição uma vez mais o Dia do Pai foi festejado na paróquia de Vilar de Ferreiros, e de costume na bonita capela de São José do Fojo de Covas, vizinho das Fisgas de Ermelo. Com missa muito participada e concelebrada pelo Pároco, Sr. Padre Paulo Castanheira, e o Sr. Padre Manuel Guedes, a pesar de ser dia de semana, os paroquianos, mormente a família josesiana, no passado dia 19 deixaram as suas ocupações profissionais para nesse dia honrar o patrono da Igreja e titular da capela do Fojo. Da festa-convívio o destaque vai para a Eucaristia presidida pelo Sr. Padre Guedes, e cuja homilia que esteve a cargo do novo pároco, Sr. Padre João. O coro paroquial de Vilar de Ferreiros animou e abrilhantou o cerimonial. É de louvar o trabalho de quem organiza e colabora na manutenção das tradições que os nossos antepassados nos legaram, e no caso de São José, nosso Pai e Senhor, era uma ingratidão maior, se da parte dos Josés.
A origem da festa do Dia do Pai apresenta-se com duas versões: uma, diz que teve origem nos Estados Unidos da América, em 1909. Sonora Luise, filha de um militar resolveu criar o Dia dos Pais motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. A festa foi ficando em todo o país e em 1972, o presidente americano Ricchard Nixon oficializou o Dia dos Pais. Outra, dizem remontar a 2000 A .C. na Babilónia, um jovem de nome Elmesu escreveu numa placa de argila uma mensagem para o seu pai, desejando saúde,felicidade e muitos anos de vida ao seu pai.
Já o culto a São José crê-se que provavelmente tenha começado no Egipto, passando depois para o Ocidente, onde cedo alcançou santa e merecida popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX proclamou-o "Patrono da Igreja Universal" e, a partir daí. passou a ser cultuado no dia 19 de Março, que é também o Dia do Pai
(26/II/1936 - 12/III/2014)
Foi o sucessor, no Patriarcado de Lisboa, do Cardeal D. António Ribeiro, um amigo de NS da Graça; e que nas Exéquias ao insigne celoricense desse: " A Páscoa perene, realidade permanente na Igreja, revive-se em cada tempo e em cada acontecimento. Revive-a hoje, a Igreja de Lisboa, com a morte do seu pastor. Apróxima-se a Páscoa, época da imolação dos cordeiros. Também ele era, por participação do mistério de Cristo, de condição divina. Identificado com Cristo, pelo baptismo, radicalizou essa similitude na ordenação episcopal que o tornou sacramento permanente de Cristo Sumo Sarcedote e Bom Pastor". As palavras com que então realçou a figura de D. António Ribeiro foram lhe agora retribuidas em pagela distribuida no dia do seu funeral. Mas é do Cardeal D. José Policarpo que estamos a falar.
Natural de Alvorninha, Caldas da Rainha, onde nasceu a 26 de Fevereiro de 1936, no seio de uma família cristã, D. José Policarpo descobriu a sua vocação sacerdotal no dia do seu Crisma, revelou ele à “Voz da Verdade”, em 2011. Cresceu no meio de uma família numerosa, e um, dos oito irmãos, que um dia disse aos pais : “ desejo ir para o seminário”. Foi, e a 15 de Agosto de 1961 é ordenado sacerdote, e logo, em 1968, é licenciado em teologia dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma
Em Maio, dia 26, de 1978 é nomeado bispo auxiliar de Lisboa, e em 1997 é nomeado arcebispo com direito a sucessão o que aconteceu logo no ano a seguir. Na caminhada até ali vem já com uma carga notável de serviços prestados à Igreja e de modo geral à sociedade. Em funções que exerceu como docente da Faculdade de Teologia da Universidade Católica, de que foi diretor e também reitor.
A 24 de Março de 1998, tornou-se no 16º. Patriarca de Lisboa e dos mais ativos líderes do Congresso Internacional para a Nova Evangelização, a par dos seus similares de Paris, Bruxelas, Budapeste e Viena. Em 2000, preside ao encontro da Comunidade de Santo Egídio e pede perdão aos judeus pelas perseguições. Também a comunidade monástica de Taizé, França, é por ele convidada a promover o encontro europeu de jovens, em Lisboa, em 2004. Foi nomeado cardeal em 21 de Janeiro de 2001 por João Paulo II; nessa condição participou nos Conclaves que elegeram os papas Bento XVI, em 2005, e Francisco I, em 2013. D. José Policarpo e o Papa Francisco foram feitos cardeais no mesmo consistório. Ainda de realce na vida deste saudoso pastor da Igreja é o ter recebido a visita de Bento XVI a Portugal, em Maio de 2010.
Ao atingir os 75 anos pediu a resignação, mas Bento XVI pediu-lhe para que se mantivesse no cargo por mais algum tempo; como entretanto também Bento XVI acabou por resignar, foi decorridos uns três anos e já após a eleição do Papa Francisco, que a resignação de D. José Policarpo acabou por ser aceite, a 18 de Maio de 2013.
Dele comenta o seu sucessor, D. Manuel Clemente, ao anunciar a sua morte na passada 4ª-feira, dia 12 : “ Mantém-se viva a feliz memória do seu trabalho e do muito que a Igreja de Lisboa e a Igreja de Portugal deve à sua generosidade e à sua lucidez, à sua grande bondade com que exerceu o seu Ministério”. O patriarca emérito estava num retiro dos bispos em Fátima, sentindo-se mal veio para Lisboa, onde morreu às 19:50h vitima de um aneurisma da aorta, no hospital do SAMS.
Nas Exéquias fúnebres, na Sé de Lisboa
O corpo do saudoso patriarca esteve desde 5ª até 6ª-feira em câmara ardente na Sé Patriarcal, donde por volta das 18:15h saiu em cortejo funebre para o Panteão dos Patriarcas de Lisboa, na igreja de São Vicente. Calcula-se que cerca de cinco mil pessoas marcaram presença no funeral deste zeloso pastor que até as ovelhas ranhosas tratava com respeito e carinho.
As pessoas no passeio, junto à casa onde nasceu Santo António de Lisboa, frente à Sé.
Fui dos que entraram na Sé para assistir às exequias fúnebres, mas que para dar espaço aos muitos que também desejavam fazer o mesmo, optei por me juntar aos muitos que se concentraram cá fora à espera de se despedirem dos restos mortais que foram invólucro de uma alma sublime na terra, e que no Céu já tem o prémio.
Inicio do cortejo, dois carros fúnebres. O que mal se vê junto da porta é o que levou a urna. O outro flores.
Além das muitas figuras publicas também muito publico anúnimo se associou a esta homegem a um seu pastor com destaque para o Clero do Patriarcado.
Também o Eqiscopado Português se se representar em peso. Era a despedida de um amigo e Paspor do mesmo rebanho