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É uma freg. muito antiga e cujos limites são anteriores aos da própria Nacionalidade. Para além da ermida de NªSª da Graça é digna duma visita, em Vilar: a igreja paroquial de São Pedro, o brasonado cruzeiro, no adro, e a capela de São SebastiÃ
         Por calhar ao domingo, este ano, o 1º de Dezembro ainda foi festejado com pompa e circunstância, desta vez; e quem,  na tarde desse dia, desceu à baixa alfacinha pôde deliciar-se com um animado espectáculo musical e etnográfico que não é frequente ver. Mais de 20 agrupamentos e mais de 1000 músicos distribuÃdos pelas diversas filarmónicas e bandas em presença, desceram a Avenida da Liberdade, desde o monumento aos Mortos da Grande Guerra, até à Praça dos Restauradores. Desfile, que se integrou nas comemorações do 1º de Dezembro do MunicÃpio de Lisboa, levadas a cabo pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal e Movimento 1º de Dezembro.
        O desfile teve inÃcio ás 14:30h, decendo em direção ao obelisco que comemora as vitórias portuguesas da campanha militar da Restauração, que durou até 1668. A marcha dos músicos abriu com os Tocá Rufar, seguindo-se o grupo de cantares Os Cigarras, de Beja, e o grupo de Bombos de Atei, de Mondim de Basto.
         Desceram em primeiro, as bandas da Sociedade Recreativa e Musical 12 de Abril de Travassô, a do Centro Paroquial de S. Martinho de Gandra e a Banda Musical Cabeceirense.
Do desfile fizeram parte, entre outras, as filarmónicas Idanhense, Portimonense, Senhor dos Aflitos de Soutocico do Crato, Ançanense e a Lobelhense, assim como as bandas da União Alcaçovense, da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, e a da Torre do Ervededo.
         Fez-se notar a presença de figuras públicas, como: presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e José Ribeiro e Castro, em representação da presidente da Assembleia da República, tendo o general Rocha Vieira estado presente em representação do Presidente da República, AnÃbal Cavaco Silva.
          Muito publico que para além de assistir ao espectáculo, também se quis associar à histórica data que assinala a Restauração de Portugal. Data que mereceu este patriótico desabafo do presidente da Assembleia-Geral da Sociedade Histórica da Independência de Portugal ao afirmar que "um Estado que não comemora o 1 de Dezembro como o seu principal feriado é um Estado bastardo, sem valores ou dignidade". O general José Batista Pereira falava na cerimónia oficial de homenagem aos heróis da Restauração, em representação do presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Alarcão Troni. E adiantou:"o 01 de Dezembro é o verdadeiro feriado da Portugalidade e que, se há feriados que deviam ser imutáveis, eles são o 10 de Junho e o 01 de Dezembro". Dirigia-se aos portugueses de alma e coração, não à relé.
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          A ingratidão, a ignorância histórica e a carência de valores cÃvicos e morais implantaram-se neste paÃs que a nobreza tornou famoso. Mas nestes momentos as raÃzes e valores vêm ao de cima.Â
         Orgulho meu foi ver gente do meu concelho e da região de Basto participar activamente na histórica data e neste evento musical
          Banda de Zés P'reiras de Atei - Mondim de Basto
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         VÃdeo que mostra os Zés P'reiras de Atei, em actuação já no fim do desfile, em frente ao Palácio Foz.
         Da parte de manhã o Dia da Restauração começou às 09:30h, no Palácio da Independência, com o hastear das bandeiras, entre elas, a da Restauração - branca com o escudo português coroado ao centro -, seguindo-se na Igreja de São Domingos uma missa solene de acção graças, e às 11:30h uma "Homenagem aos Heróis da Restauração" na praça dos Restauradores. De tarde foi o desfile de bandas.