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É uma freg. muito antiga e cujos limites são anteriores aos da própria Nacionalidade. Para além da ermida de NªSª da Graça é digna duma visita, em Vilar: a igreja paroquial de São Pedro, o brasonado cruzeiro, no adro, e a capela de São Sebasti
Capela de santo António de Vilarinho
A nossa freguesia ficou hoje mais pobre ao ver partir uma conterrânea que à terra deu o seu melhor, a saudosa ti Maria do também saudoso ti Manuel Diniz, da aldeia de Vilarinho que amanhã pelas 15:00h vai a sepultar no cemitério da aldeia. Mãe exemplar que após enviuvar tomou conta do barco e com mestria guiou e na rota deixou rasto que os filhos como o Cândido, o António, o Chico, a Carminda e a Graça vão saber cultivar e reproduzir...A toda a família em luto os meus sentimentos e que Deus tenha um bom lugar reservado para esta minha conterrânea que muito prezava. Paz à sua alma
É nos momentos mais difíceis da vida que a presença dos amigos por vezes satisfaz mais e dá animação a quem dela carece. Que assim é tenho eu tirado a prova face às muitas visitas que de perto e longe vem acompanhando a minha cara metade numa doença que inesperadamente lhe calhou na rifa, mas já em recuperação e com a certeza que valeram muito as orações de tanta gente a pedir pela sua saúde. Isto para justificar a minha retração neste e noutros blogs onde habitualmente costumo opinar ou dar noticia. Hoje venho para recordar que no passado dia 20 de Janeiro, Vilar de Ferreiros festejou São Sebastião, com pompa e circunstância, no preciso dia litúrgico desse santo advogado contra a peste e a guerra, que perto da igreja paroquial de São Pedro tem a sua rica capela, com telheiro e adro miradouro, sobre a Ribeira Velha.
Como em post anterior noticiei a festa constou de cortejo com missa dominical e “bênção do pão” seguida de leilão cujo rendimento reverteu a favor das despesas com as obras da residência e outras mais despesas em carteira. A chuva não ajudou e o vento tão-pouco, mas mesmo assim rendeu cerca de 1000€, não obstante alguns bairros, desta vez, faltarem à chamada. A chuva faz destas partidas...A visita a São Pedro de Vilar de Ferreiros vale pelo património histórico e paisagístico de que dispõe, e bem patente na igreja paroquial, no seu brasonado cruzeiro e na vizinha capela de S. Sebastião cujo telhado se vê ao fundo.
Com um abade de mão cheia – assim aprendi, desde criança, a designar o pároco da minha terra –, que à meio século pastoreia Vilar de Ferreiros, o padre Correia Guedes foi e é o homem ideal que o saudoso bispo D.António Valente da Fonseca escolheu para substituir o abade colado padre Manuel António Morais de Miranda, o meu conterrâneo mais ilustre destes últimos dois séculos. A esta freguesia que me viu nascer tem o abade Correia Guedes dado todo o carinho e labor precisos para manter e promover o prestigio de uma comunidade cristã e duma terra cujos limites são anteriores aos da Nacionalidade.
A “bênção do pão” na festa de S. Sebastião que habitualmente se faz no telheiro da capela este ano realizou-se na igreja paroquial visto estar a chover e muito vento, depois porque também a capela era pequena para tantos fieis. Terminado este ato o Sr. Abade recolheu-se na residência e confiou o resto da festa à Comissão Fabriqueira de que ele é apenas presidente.
Sacerdote exemplar e pároco atento às carencias espirituais e humanas dos paroquianos, a sua acção ficou marcada logo no inicio da sua chegada a Vilar, na década de 60, quando confrontado com a pobreza de alguns paroquianos se lançou na construção de habitações e solicitou apoio alimentar à Caritas para os mais necessitados. Entretanto vieram dias melhores e a briosa iniciativa deixou de ter sentido, pois cada um passou a usar da sua cana para pescar. Oxalá que por este andar não se venha a voltar ao mesmo...
Mas o papel mais importante do abade Correia Guedes foi e é o desempenhado, na condição de pároco de São Pedro de Vilar de Ferreiros, como Presidente da Irmandade de Nossa Senhora da Graça, e que se pode ver bem realçado na obra ali realizada e muito louvada por todos quantos sobem ao cimo do Monte Farinha, mormente os devotos de Nossa Senhora e do Santinho, Santiago.
Freguesia muito trabalhosa que em termos patrimoniais se estende do santuário de NS da Graça a São José do Fojo, onde também aqui, por volta do dia 19 de Março, os Josés do concelho de Mondim de Basto costumam festejar o seu dia com celebração eucaristica presidida pela pároco de Vilar de Ferreiros.
Assim como do Monte Farinha ao Fojo, também de Campos a Vilarinho, no sentido poente/nascente a freguesia se alarga em toda a sua dimensão que neste Ano da Fé o pároco de Vilar de Ferreiros quer ver mais dinamizada e fiel os mandamentos de Deus e da Igreja de Jesus Cristo nosso Salvador.
A igreja da aldeia de Vilarinho é consagrada a santo António, mas a quem a população em Agosto festeja com muito fervor é Nossa Senhora de Fátima. As mães têm sempre um lugar especial no coração dos bons filhos, e neste caso a Virgem Maria ultrapassa tudo. Santo António desculpa a opção..