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É uma freg. muito antiga e cujos limites são anteriores aos da própria Nacionalidade. Para além da ermida de NªSª da Graça é digna duma visita, em Vilar: a igreja paroquial de São Pedro, o brasonado cruzeiro, no adro, e a capela de São Sebasti
NS da Graça, imagem do Sec.XVI; também
segundo alguns autores terá sido
trazida pelos cruzados ingleses
quando vieram em auxilio dos
portugueses na conquista de Lisboa
aos mouros, em 1147.
Das Festas mais antigas que se realizam no Monte Farinha, a Ascensão do Senhor festejava-se ali, em Quinta-feira de Ascensão, mas com as alterações feitas no calendário das comemorações festivas, a Igreja passou a celebrar esta festividade no domingo a seguir. Em consonância com o Bispo Diocesano e tendo em conta os interesses do Santuário, a Irmandade de Nossa Senhora da Graça escolheu o último domingo de Maio para, em data fixa, realizar anualmente esta famosa festa da Ascensão. O que já vem acontecendo com êxito, desde há uns anos a esta parte.
Como foi noticiado, este ano calhou em Domingo de Pentecóstes, e por isso teve ali um brilho e significado maior; embora a chuva e o muito frio não tenham colaborado com a Irmandade. Mas bastou a participação amiga e generosa dos Bombeiros Voluntários e dos Escuteiros de Mondim, bem como a dos grupos corais do Arciprestado do Baixo-Tâmega, a juntar ao Apostolado Nacional da Oração, que na figura do presidente Padre Dário Pedroso presidiu à festividade, para que quem teve a felicidade de participar nesta jornada tenha ficado com vontade de voltar.
Aproveitou o Arciprestado do Baixo-Tâmega para também neste dia fazer a sua Peregrinação Anual ao Santuário de Nossa Senhora da Graça, A quem se consagrou, deste modo:
Virgem Mãe de Deus,
Nossa Senhora da Graça:
As Comunidades Cristãs deste Arciprestado do Baixo Tâmega,
Aqui presentes nestes Teus filhos,
Desejam consagrar-se, hoje e sempre,
À Vossa Maternal protecção.
Ensina-nos, ó Mãe da Divina Graça,
Como havemos de servir o Evangelho de Jesus
No serviço diário aos Irmãos !
Ensina-nos, ó Mãe do Bom Conselho,
Como havemos de construir a Paz e a Justiça
Neste mundo confuso,
Por vezes tão injusto e tão infiel !
Ensina-nos, ó Mãe da Igreja,
Como havemos de ser Testemunhas do Reino
Da Verdade e do Amor,
Neste mundo ameaçado pelo Mal
E por um sem fim de ameaças morais!
Ajuda-nos, ó Rainha da Paz,
A vencer os obstáculos, dificuldades e oposições
À Vida Cristã no dia-a-dia
E a redescobrir continuamente
A pureza e a beleza da nossa dignidade cristã
E a sermos fiéis aos apelos profundos
Da nossa Vocação Cristã!
Abençoai, ó Mãe do Redentor,
As Famílias, os nossos Doentes,
Os nossos Jovenns, os nosos Benfeitores
E todos quantos se confiam à nossa oração fraterna.
Guardai, ó Senhora do Imaculado Coração,
No Vosso Regaço Maternal
Todos os Filhos e todas as Filhas da Igreja
Que peregrinam nesta Região do Baixo Tâmega.
E lançai-nos, ó Rainha dos Anjos e Santos,
Do alto dos Céus, A Vossa Bênção de Mãe
Amen.
Monte Farinha (Vilar de Ferreiros), 27 de Maio de 2007
Para memória futura!
vista do "Iteiro da Senhora"
No passado dia 19, Vilar de Ferreiros recebeu a honrosa visita de numerosos amigos da Natureza, ali conduzidos para em caminhada à antiga portuguesa subirem ao "Iteiro da Senhora" guiados pela mão do Clube de Praticantes de Montanhismo UM PAR DE BOTAS, de Vila de Conde.
Que pena não poder assistir a um evento destes, para manifestar de corpo e alma o meu reconhecimento a esta gente que vem de longe para admirar e divulgar as belezas naturais e o restante património envolvente duma terra e região cujos nativos na sua maioria não sabem valorizar. Pela minha parte e como filho de Vilar de Ferreiros quero aqui deixar na figura do medronho, Águia Real, Os Manos, hismano wild M e hjsmano as melhores saudações e agradecimento pela honrosa visita que fizeram a São Pedro de Vilar de Ferreiros.
Em relação aos curiosos interessados em ver fotos desta caminhada elas constam em post com a data de hoje, no blog : http://umpardebotas.blogs.sapo.pt/, e delá já saquei os rostos de quem para dar à perna também tem que dar ao dente.
Apanhei-os!!!,bom proveito.
Igreja Paroquial de São Cristóvão de Mondim de Basto
Não sei se como governanta ou esposa, o que sei é que uma parente muito próxima de minha avó materna fazia parte da casa daquele ilustre mondinense a quem Aquilino Ribeiro chamava " o regedor e trauliteiro de Mondim de Basto". Ou seja o conselheiro Joaquim Augusto Alves Ferreira, que antes de ser promovido a juiz do Supremo Tribunal de Justiça, em 28 de Novembro de 1925, passou pelos tribunais açorianos de Santa Maria, Angra do Heroísmo e São Jorge; por Loures, Santarem, Mértola, Benavente e Sintra. Foi governador civil de Vila Real e ainda como juiz de Instrução Criminal foi quem mandou prender Afonso Costa e, entre outros, Aquilino também.
Derivado ao facto que resultou na prisão do autor de " A Casa Grande de Romarigães" este descarrega-lhe em prosa: < Fora nomeado novo juiz, o Dr. Alves Ferreira, com a pelagem totalmente branca de cobaia e a pele lisa dum poupon, tinha andado pelas ilhas, pela provincia sempre em comarcas de rebotalho, até que João Franco o caçou em Sintra, pau para toda a colher. Quando ninguém queria ocupar aquele posto ominoso e arriscado, o ditador chamou-o e ele acorreu. Não estivesse extinto o lugar de carrasco, que ele aceitava-o contanto que fosse rendoso. Não apurei que espécie de estímulos moviam este homem, além da sacra fames; talvez a da celebridade >.
Aqueles que não temem ocupar cargos arriscados também são dignos de admiração. E hoje mais que nunca !