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É uma freg. muito antiga e cujos limites são anteriores aos da própria Nacionalidade. Para além da ermida de NªSª da Graça é digna duma visita, em Vilar: a igreja paroquial de São Pedro, o brasonado cruzeiro, no adro, e a capela de São SebastiÃ
         Foi há 25 anos que para assinalar a entrada do "padre novo", Sr. Padre Guedes, na freguesia de Vilar de Ferreiros, a 12 de Janeiro de 1961,  fiz parte de uma representação de paroquianos da diáspora que em cerimónia muito simples, mas sentida, quiseram agradecer ao zeloso sacerdote o trabalho até então já manifestamente demonstrado em prol da paróquia e freguesia de Vilar de Ferreiros. À iniciativa juntou-se nessa ocasião a Junta de Freguesia, na pessoa do então presidente, Sr. Vitorino Carvalho Minhoto que não obstante o relacionamento com a organização não fosse o melhor, de pronto se associou e colaborou generosamente em nome particular e no da respectiva Junta. Justiça lhe seja feita.Â
         Desde aquela data, Janeiro de 1986, mais 25 anos se passaram, e como então o alerta foi dado. E ao que sei a máquina, se emperrada ou não, ainda mexeu... Dei o mote, e atempadamente noticiei,neste blog, que Vilar de Ferreiros e todo o concelho de Mondim de Basto contraÃram até hoje uma divida de gratidão para com o Sr. Padre Manuel Correia Guedes que não se paga com sorrisos ou bons sentimentos, mas sim ajudando no levar acabo os anseios mais urgentes de quem trabalha para servir e não para ser servido. Â
        Alegando que só passou a ser pároco efectivo de São Pedro de Vilar de Ferreiros após o falecimento do seu antecessor Abade Morais Miranda (a 9 de Janeiro de 1968), e que além disso tinha, ainda há pouco tempo, festejado os seus 50 Anos de Sacerdócio - em 2007-, o Sr. Padre Guedes esquivou-se ao merecido festim que os meus conterrâneos lhe ficam a dever. Que entretanto o recompensem agora com uma participação generosa nas obras de restauro da residência e salão paroquial que bem carecida disso está a terra, são os votos que formulo.Â
        Perante o exposto fiquei sem base legal  para ir  propositadamente dar um abraço ao amigo que há meio século conquistei e muita amizade lhe devo. Bem gostava que este dia 12 de Janeiro que hoje ocorre tivessem outro molde e trato festivo, mas respeito as decisões superiores. Da minha parte um abraço e um muito obrigado ao pároco e ao amigo pelo trabalho que ao longo destes 50 anos, hoje assinalados, desenvolveu prol da terra onde nasci e tive a dita de conquistar a sua amizade. Bem haja e que Nossa Senhora da Graça o mantenha sempre coberto com seu manto maternal.