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amigos da onça - 5

por aquimetem, Falar disto e daquilo, em 18.01.08

           Artigo 3.º

            A comissão instaladora da nova freguesia será constituída nos termos do artigo 9.º da Lei nº 8/93, de 5 de Março, e terá a seguinte constituição:

             a) Um representante da Assembleia Municipal de Mondim de Basto;

             b) Um representante da Câmara Municipal de Mondim de Basto;

             c)  Um representante da Assembleia de Freguesia de Vilar de Ferreiros;

             d)  Um representante da Junta de Freguesia de Vilar de Ferreiros;

             e)  Cinco cidadãos  eleitores da área da nova freguesia, designados de acordo com o disposto nos nºs 3 e 4 do artigo 9.º da Lei n.º 8/93, de 5 de Março. 

Artigo 4.º

             A comissão instaladora exercerá as suas funções até à tomada de posse dos órgãos autárquicos da nova freguesia.

Artigo 5.º

            Os limites da freguesia de Vilar de Ferreiros são alterados por efeito da desanexação da área que passa a integrar a nova freguesia de Vilarinho, nos termos e em  conformidade com a presente lei.

            Assembleia da República, 17 de Junho de 2004. Os Deputados do PSD: António Nazaré Pereira - Bessa Guerra>.

          Foi este o Projecto Lei que com o titulo "amigos da onça" acabo de transcrever, e lamento muito que um partido com a responsabilidade política como é o PSD se tenha deixado embalar por quem de má fé o seduziu. Ah, que falta cá faz um Sá Carneiro!  Por acaso os senhores proponentes do projecto lei sabem em que freguesia fica a Cruz do Jugal ? -Aí se os do Bilhó vêm a terreiro! E sabem-me dizer em que sítio da freguesia existe o lugar de Fontanelas? Eu sou da freguesia e não sei. E a Plaina dos Gatos, onde é ? Conheço, na encosta dos montes Farinha, a Fonte dos Gatos, mas a plaina não.

          Quanto à  tentação de Vilarinho se tornar freguesia nada tenho a ver com isso, mas tenho o direito de manifestar a minha opinião que é de desacordo, sobretudo por me parecer que forças estranhas à freguesia também estão empenhadas em destabilizar. Ora vejamos: se uma freguesia, como é Vilar de Ferreiros, com mais de 750 anos de história deixa que uma  aldeia sua ao desanexar-se lhe subtraia 15, 65 km2 do total de 16,15 hm2  que constituem a sua área geográfica, não será caso para um burro arrebitar as orelhas e reflectir? Foi o que fiz ao tomar conhecimento deste documento que em 5 posts aqui deixo transcrito para reflexão...

          E depois aquela dos 4,5 km de Vilarinho afastado de Vilar, e apenas 5km do Bilbó, também é curiosa! Até se esquecem que Vilarinho  não é nenhum lugar em concreto, mas toda uma área  geográfica que envolve um conjunto de sítios e lugares da freguesia de Vilar de Ferreiros e que começa em Vale de Cão, a uns 2km de Vilar.  Mas de palhaçadas e Palhaços já se falou demasiado, por isso ponto final. E tenham juizo.

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publicado às 22:45


4 comentários

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De Domingos Mesias a 25.01.2008 às 16:36

Amigo Costa Pereira
antes de mais no endereço http :/ travassos1.blogspot.com /2006/12 familia-pombeiro.html
encontram-se referências às origens de minha materna ascendência, inclusivé à mãe do meu avô materno, Patrocina Dias Peixoto, nascida na casa parochial de Ermelo. Era ele Domingos Alves Teixeira, de Dornelas e minha Avó materna Albina da Costa Rego, de Lamas. Meu avô paterno era José Mesias , de Soutelinho do Mesio e minha avó paterna Ana Prejoão , de Tourencinho , ambos da freguesia de Telões, Vila Pouca de Aguiar.
A minha formação fi-la na Oficina de S. José, no Porto, onde fui interno desde 1978 (com 10 anos) até 1994, como aluno e como prefeito. Obtive a licenciatura em Direito, 1992, na Universidade Portucalense Infante D. Henrique e tenho exercido Advocacia desde então. Sou dono, desde 1998, juntamente com a minha esposa, de Teixeiras-Informática , Lda , (transcrever.com) no âmbito das quais funções temos procedido à transcrição de gravações.
Agora o meu comentário:
A época deste país parece ser agora a do «porreiro, pá.»...
Já tínhamos ouvido que o país «estava de tanga» e até que não era a «República das bananas»...
Pelo meio tivemos um caso de «degradação extrema da actividade governativa» e um governo a ser «despedido» por via da dissolução da A.R .
Muito recentemente vimos a tentativa de «funcionalizar os Juízes de Portugal», numa imitação de propósitos que já foram desenvolvidos por Pedro, Czar da Rússia...
Tudo isto daria para muito pensar acerca da craveira intelectual e dos propósitos que norteiam a actuação política dos políticos da actualidade. Muito mais daria que pensar o que aqui se não refere por mero esforço de contenção.
Porém, drama dos dramas, as excepções a esta regra não são notadas ao ponto de parecer que inexistem. À vista deste seu tão eloquente, oportuno e informado desabafo vejo agora que é da cidadania que resulta de sermos deste país que terá de surgir a responsabilidade de dizer «-Não!».
Mais não seja para fazer cumprir antigos «arcanos» que nos chegaram civilizacionalmente em dizeres como o de que «-o seu a seu dono» ou, mais antigo e simplesmente, «-não roubarás.» como condições essenciais que são da existência de civilização e de Estados, assentes estes numa correcta administração da Justiça.
As notícias dão conta de inúmeras condenações do Estado Português em jurisdições que não só a nacional, como no recente caso de Santo Tirso, com a criação do concelho de Vouzela.
Vejam os habitantes de Vilar de Ferreiros uma forma de organizadamente recorrer a instâncias competentes e suficientes no sentido de plenamente fazerem valer interesses que são próprios e tão extraordinariamente relevantes como é o próprio território.
Confiados sempre na Justiça divina, que almejamos.
Domingos Mesias .
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De aquimetem, Falar disto e daquilo a 25.01.2008 às 21:37

Nem de propósito. Ainda ontem falei do meu amigo a um distinto comprovinciano nosso que conhece muito bem Lamas-de-Olo , pois de lá era natural seu pai. Trata-se do Dr. Armando Jorge Silva que tem de memória a família Teixeira, mas do meu amigo não se recorda. Quanto ao blog Travassos sou desde há muito um observador atento e a a partir de agora mais vou ser. Folgo por sabê-lo com formação de inspiração salesiana, pois São João Bosco foi em tempos meu patrono quando eu me entretinha a fazer magia....Ele é patrono dos ilusionistas. No que respeita a política a seu comentário é de arrasar, e só de quem vê com olhos de jurista assim se pode expressar com tanta clareza. Os meus parabéns e um bem haja. Até sempre.
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De manuquim a 17.04.2008 às 16:31

Li o comentário do Sr. Dr. Domingos Mesias referente à desanexação de parte da freguesia de Vilar de Ferreiros para a criação da freguesia de Vilarinho no concelho de Mondim de Basto. Compreendo a situação, mas não comento.
Em aquimetem ´manifesta-se todo o apoio e compreensão para com o Sr. Dr. Domingos Mesias.
A certo ponto felicita-se o Sr. Dr. Domingos Mesias pela suia formação de origem salesiana. É aqui que me permito, se me dão licença, fazer uma pequena rectificação.
A Oficina de S. José do Porto, onde o Sr. Dr. Domingos Mesias diz ter estado internado de 1978 a 1994 é uma instituíção que nada tem a ver com os salesianos, mas sim com a Diocese do Porto. Assim sendo, tudo quanto de bom ou menos bom ali se passe nada tem a ver com os salesianos.
Há muita gente que faz uma grande confusão a esse respeito. Os salesianos têm em Lisboa um colégio com o título de Oficinas de S. José. No Porto há a Oficina de S. José que é uma instituição da Diocese do Porto. Em Lisboa é Oficinas (plural), no Porto é Oficina (singular). é da semelhança de nomes que vem toda essa confusão. Porém a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.
Esperando ter conseguido esclarecer a situação, aproveito para apresentar os meus melhores cumprimentos e subscrevo-me,
Atenciosamente
Manuquim@sapo.pt
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De Domingos Mesias a 18.04.2008 às 11:23

O comentário de manuquim, aqui respondido, ignora tempos históricos de vários decénios, antes do tal 25/04 de anos consabidos. Só para esclarecimento, para que quem julga saber também possa aprender, os senhores «frades»(irmãos de La Salle), abandonaram da noite para o dia a Instituição em causa tendo sido o senhor Padre Alberto da Assumpção Tavares nomeado director interno em substituição dos mesmos pelo Bispo do Porto, efectivo Presidente Nato da centenária Fundação. Com mais ou menos césares ou outras Entidades foi assim, senhor(a) manuquim. A formação (melhor ou pior - de acordo com o bem ou mal que lá se passava e continua a passar) que recebi foi assente na aprendizagem de ofícios como o de compositor em tipografia ou encadernador e na frequência das escolas de ensino oficial e Universidades da cidade do Porto. Essa é a inspiração Salesiana da minha formação...
O resto é o «Deus dará», de que já Torga falava.
Domingos Manuel Teixeira Mesias.

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